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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mudanças no Ministério

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deve passar por mudanças nas próximas semanas. "Estou fazendo um exame detalhado. Vou imprimir as mudanças que entender necessárias. Se tiver que fazer alguma, vou ter que tirar alguém", disse no dia (19) o futuro ministro da Agricultura, o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS). Ele tomará posse na terça-feira (23), às 11h, em substituição a Wagner Rossi, que pediu demissão na quarta-feira (17), depois de uma série de denúncias de irregularidades na pasta.

De acordo com Mendes Ribeiro, é natural haver mudanças na área administrativa dos ministérios, quando há troca de comando. "Isso é do dia a dia administrativo. Por isso, há necessidade de que ocorram mudanças. Pretendo imprimir meu ritmo, colocar minha equipe de trabalho. Vou fazer o que tiver que fazer." Ele também anunciou o primeiro nome de sua equipe. É Caio Rocha, que foi secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul durante o governo de Germano Rigotto. Caio será assessor especial de Mendes Ribeiro.

O futuro ministro deu entrevista coletiva na Câmara dos Deputados, pouco depois de se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. "Foi reunião rápida. Ela pediu todo o cuidado necessário e disse que confiava em mim e que sabia o que eu poderia fazer. Vou colocar as coisas da maneira mais transparente possível e permitir todo tipo de fiscalização e controle."

Na segunda-feira (22), Mendes Ribeiro se reunirá com o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, para obter informações sobre as investigações acerca das recentes denúncias envolvendo o Mapa.

Ele descartou ainda qualquer possibilidade de fechar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao ministério. O órgão está no centro das denúncias de desvio de recursos públicos e de apadrinhamento político. "A Conab tem uma função extremamente importante."

Fonte: Suinocultura Industrial/Agencia Brasil

Fotos: E.Brentzel

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dia do Advogado

Ao Poder Judiciário, milhares de homenagens,

Porque é o esteio do estado de Direito.

Sem ele, a democracia seria imperfeita.

Sem ele, a liberdade se extingue!

Ser magistrado é ser um sacerdote do Direito,

Ingressar em universos desconhecidos do ser humano,

Conviver com personagens até então estranhos

E conhecer um pouco de cada um e vivendo no seu mundo,

Que agora também é dele,

Compartilhar e recriar um novo espaço, tempo, com novas criaturas a povoarem este cenário.

O verdadeiro direito é aquele que anda de mãos dadas com a justiça social e com a realidade.

Ser advogado é ser bom, quando necessário.

Ser justo, sempre.

Ser intransigente com a injustiça e a ilegalidade.

Ser solidário com o inocente e ser duro com o infrator....

Parabens a todos os colégas,

Autor desconhecido

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Crise nos Estados Unidos requer cautela

O cenário da economia dos Estados Unidos, que ganhou os holofotes do mundo após a agência de risco Standard & Poor's duvidar da capacidade da potência norte-americana de pagar suas dívidas, requer cautela de investidores e empresários brasileiros. Ainda é cedo para avaliar os impactos, por isso o melhor a fazer é manter os investimentos, produção e consumo.

Tudo começou com o rebaixamento do rating norte-americano. Isso nada mais é do que a confiança que os investidores têm em determinado país. De AAA, caiu para AA+. Apesar de a mudança ser pequena, para os Estados Unidos, que sempre foram considerados nação triple A (nota máxima), isso gerou desconfiança. Com isso, os investidores sacaram seus recursos das Bolsas - inclusive da brasileira - e elas registraram fortes quedas no pregão de segunda-feira, primeiro dia depois do anúncio da S&P. Ontem, os mercados já estavam mais calmos e as Bolsas recuperaram parte das perdas.

O professor de macroeconomia da Esags/FGV Eduardo Becker explica que essa crise é rescaldo da turbulência de 2008. "A economia norte-americana ainda não se recuperou e, em um momento de turbulência, o que o governo deve fazer é se endividar mais para sair do buraco, gastando com obras públicas e geração de emprego para movimentar a economia. Só que os Estados Unidos ficaram com medo de aumentar o limite de seu deficit e isso trouxe desconfiança."

Neste aspecto, o Brasil foi mais ousado e tomou medidas mais eficientes de combate à crise em 2008, o que deixa o País em posição mais confortável para enfrentar nova turbulência. O estímulo ao consumo, com redução de impostos, foi a principal arma e pode ser repetida caso a crise se agrave.

Embora seja cedo para estimar os impactos, especialistas afirmam que o momento é de atenção às determinações dos Estados Unidos e de fortalecimento no mercado interno brasileiro, reduzindo a dependência com outros países. Grandes companhias, caso da General Motors e da Petrobras, seguem com seus planos de investimento sem interrupção.

O maior reflexo neste momento é nas empresas que exportam para lá. Os Estados Unidos são grandes compradores de commodities brasileiras, como etanol, laranja e carne. No caso do Grande ABC, que exporta principalmente produtos manufaturados, como componentes de automóveis, eles não são mercado tão importante. O maior destino de itens da região é a América Latina.

Fonte:Avicultura Industrial

Fotos:E.Brentzel