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domingo, 25 de agosto de 2013

São Paulo recebe Salão Internacional da Avicultura

As barreiras técnicas, sanitárias e tarifárias que afetam as exportações serão discutidas durante o painel "As regras para um comércio seguro de alimentos", durante o 23º Congresso Brasileiro de Avicultura, uma das atrações do Salão Internacional da Avicultura (SIAV), maior evento do setor avícola brasileiro, que acontece entre 27 e 29 de agosto, no Parque Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com o moderador do debate, o diretor da UBABEF e coordenador da programação do SIAV, Ariel Mendes, o comércio internacional tem cada vez mais criado exigências, dando margem a ações protecionistas, com a maior abrangência das barreiras criadas para dificultar as exportações. O painel pretende dar voz aos diferentes entes envolvidos com a questão.

Para discutir o assunto, estarão presentes Luis Osvaldo Barcos, representante regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a América Latina; Guilherme Costa,  da missão permanente do Brasil junto à OMC; e José Manuel Silva Rodriguez, do DG Agri.

"Os participantes terão a oportunidade de ouvir a posição dos importadores, por intermédio do DG Agri e dos órgãos que estão intimamente ligados com as demandas relacionadas ao tema, OIE e OMC", afirma Ariel Mendes.

O SIAV é organizado pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e vai somar em sua programação, além do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura, que terá como tema "Valor Agregado: Novos Caminhos para a Inovação Avícola", a maior feira do setor, com representantes de todos os players do segmento. 

Mais de 100 empresas expositoras das áreas de equipamentos, laboratórios, rações, certificadoras, logística e agroindústrias produtoras e exportadoras, entre outras, estarão presentes na maior exposição comercial do setor avícola em 2013.

Fonte: Portugal Digital

Imagem:E.Brentzel

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Cai competitividade do frango brasileiro

Francisco Turra: produtividade tem de subir para compensar alta dos custos
Líder absoluto nas exportações de carne de frango, o Brasil viu sua indústria avícola perder competitividade na última década. Apesar da farta disponibilidade de grãos no país, condição vital para a criação de aves, indústrias do porte de BRF e Seara sofreram com a alta dos custos de mão de obra e menor produtividade do trabalho, num movimento similar ao que ocorreu com a indústria nacional como um todo.
Essas são as principais conclusões de um estudo da consultoria Agro.Icone encomendado pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Conforme o estudo, a indústria exportadora de carne de frango "perdeu grande parte de sua competitividade nos anos recentes sobretudo pelo mercado de trabalho". Entre 2006 e 2013, o custo da mão de obra em dólar no Brasil cresceu 116%, de acordo com o estudo.
Enquanto isso, o Brasil perdeu, ainda que marginalmente, participação nas exportações de carne de frango. Entre 2005 e 2008, os embarques do país correspondiam a 39% do comércio global, índice que caiu para 37% entre 2009 e 2012. Os percentuais se referem aos volumes comercializados e não à receita.
O Brasil não foi, porém, o único a perder mercado no período. Na mesma base de comparação, os Estados Unidos, segundo maior exportador global da proteína, viram sua participação recuar de 37% para 34%.
A participação perdida por Brasil e Estados Unidos acabou pulverizada, sem um grande "vencedor". Conforme o Departamento de Agricultura americano (USDA), os países que, individualmente, têm uma fatia inferior a 4% do mercado respondiam, juntos, por 7% do comércio global de carne de frango entre 2005 e 2008. Essa taxa subiu para 11% entre 2009 e 2012.

fonte: Valor econõmico-SP

imagens: E.Brentzel