Que bom que você veio, aproveite

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Preço recebido pela carne de frango em SP cai 6,81%

A carne de frango está entre os cinco produtos com maiores quedas de preços na segunda quadrissemana de fevereiro em São Paulo, informa o Instituto de Economia Agrícola-IEA. Preços recebidos no período atingiram R$ 1,93 (quilo) contra R$ 2,07 de igual período de janeiro, retração de 6,81%.


Como nas demais carnes, a oferta mais abundante de carne de frango e a pressão cambial que tornam mais atrativas as vendas no mercado interno, pressionaram os preços para baixo, além do que as carnes em geral tiveram preços cadentes, enfatiza o IEA.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na segunda quadrissemana de fevereiro foram banana (34,81%), carne suína (16,23%), arroz (11,41%), carne de frango (6,81%) e feijão (4,06%).

 

Fonte: Avicultura Ind. (economia)

Imagens : E.Brentzel

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quando eu for grande quero ser um veterinário

 

imagePara tudo a o seu tempo. As  oportunidades surgem e devem ser analisadas e discutidas. Não adianta você ainda achar  que é um garoto com vontades e sonhos. Claro que devemos sempre estar em busca de novos sonhos , na verdade é isso  que geralmente move o homem.  Mas sonhos também tem seus limites de tempo e prazos de validade  para serem realizados.  Me deparei agora aos 45 anos,  com a possibilidade de realização de mais um  destes sonhos. Entrei na Faculdade de Medicina  Veterinária, matéria que a anos  me fascina. Hoje estou diante de um dilema, cursar ou não cursar ???  Como deixar a família,  por cinco anos privada da minha companhia em  meus horários noturnos.  Nesta altura do campeonato, como me trancar nos estudos por cinco anos  e deixar de acompanhar os estudos e crescimento das minhas meninas. Muito embora hoje,  sendo Superintendente de um frigorifico de aves, ter como uma das minhas responsabilidades a  liderança da equipe de campo,  composta por Zootecnistas, técnicos e Veterinários, não vejo como conciliar as coisas,  e não consigo ver onde isso me levaria daqui a cinco anos,  mesmo dentro da minha carreira profissional.  Bem,  só queria compartilhar com os senhores leitores esta minha passagem, esta dificil decisão. Dizer que no fundo dei o primeiro passo para a conquista de mais um  sonho,  e provei que,  tudo que voce quer pode se alcançado a qualquer momento e tempo. Agora o tempo, haaa! o tempo, este me pegou de calças curtas.

Segue abaixo um texto sobre “veteriário” que gostaria de compartilhar com meus colegas veterinários, com todo respeito se assim posso chama-los.

"Ser Veterinário não é só cuidar de animais.
É, sobretudo, amá-los, não ficando somente nos padrões de uma ciência médica. Ser veterinário é acreditar na imortalidade
da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos mas, principalmente, entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.


Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem. É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas. Ser Veterinário é aproximar-se de extintos.
É perder medos. É ganhar amigos de pêlo e penas, que jamais irão decepcioná-lo. Ser Veterinário é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual. É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras. É adivinhar olhares é lembrar do seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os cães vadios sem dono."

Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida.

Fonte: Texto Veterinário” Faceboock”

Imagens: E.Brentzel

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Índice de preços de alimentos da FAO atinge novo pico em janeiro

Economia

O Índice de Preços de Alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, voltou a bater recorde em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. O indicador, composto a partir do comportamento dos preços de uma cesta formada por carnes, lácteos, cereais, óleo e gorduras e açúcar, subiu 3,5% em relação a dezembro e atingiu 231 pontos. Desde junho de 2010, quando adversidades climáticas começaram a ceifar a safra de grãos de Rússia e países vizinhos, o índice apresenta apenas variações positivas.

"Os preços dos alimentos vão continuar muito altos, mais que em 2011, e até agosto não vejo correção significativa", disse Abdolreza Abbassian, economista da FAO, ao Valor. Ele lembra que, na situação atual, os principais ganhadores serão os Estados Unidos, maior exportador agrícola do mundo, o Brasil, que exporta quase tudo no setor, e também a União Europeia, por causa de seus embarques de grãos. A nova alta do índice também reforça a posição da França de buscar no G20 maneiras de regular o mercado agrícola e coibir a grande volatilidade atual. O Brasil vê com preocupação ideias de intervenção direta nos mercados.

Como se vê, dos índices específicos que compõem o "Food Price Index" consolidado da FAO, apenas o referente às carnes não apresentou elevação em janeiro na comparação com dezembro. Na Europa houve até queda, em virtude do escândalo provocado pela contaminação de rações com dioxina, uma substância cancerígena, na Alemanha. Todos os demais índices específicos subiram. No dos cereais, houve alta de 3%, mas o patamar do mês passado ainda é 11% inferior ao pico de abril de 2008, quando uma disparada global dos preços de alimentos deflagrou revoltas nas ruas em diversos países.

A escalada atual também já motiva reações em vários mercados. Na Tailândia, segundo maior país exportador de açúcar do planeta, atrás do Brasil, os clientes são aconselhados a só comprarem até três pacotes do produto cada vez nos supermercados, enquanto o governo tenta frear a alta de custos. Já a Indonésia está sendo obrigada a fazer grandes importações de arroz depois que a produção doméstica sofreu com pesadas chuvas. A inflação subiu para 7%, alimentada pela alta de 16% nos preços de commodities. No Brasil, que resiste a intervenções diretas nos mercados agrícolas globais, o índice de commodities agropecuárias do Banco Central atingiu o pico de 186,99 pontos em janeiro, 4,44% a mais que em dezembro, e acentuou ainda mais as já agudas preocupações inflacionárias.

A FAO constatou que, globalmente, a pressão altista dos alimentos não diminuiu e que a fatura vai pesar para os países pobres que são importadores líquido de alimentos. Segundo o economista Abdolreza Abbassian, o único fator positivo até agora é que alguns países vêm obtendo boas colheitas e podem manter os preços domésticos de produtos de base mais baixos que os internacionais. Mas nem sempre isso é verdade. No Brasil, as cotações do milho no mercado interno subiram mais de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, como informou recentemente o Valor.

Fonte: Avicultura industrial/Valor Economico

Imagens: E.B