Bem lentamente, a avicultura esta tomando seu rumo novamente. As vendas estão ficado mais estáveis e niveladas, e os preços estabilizaram de forma mais ordenada. Os estoques voltaram para um dias. Observa-se que o custo da ave viva, não tem caracteristicas de baixa, vai se manter nestes patamares para os próximos meses, sem tendência de redução. Os insumos ainda permanecem em alta devido ao grande escoamento de grãos para mercado externo. Não bastasse esta meteórica subida nos custos dos insumos, onde os preços atingiram altos patamares (muito embora tenhamos batidos records de colheitas de Milho e Soja), agora estamos sofrendo com outro desafio, o excesso de calor. Termômetros batem a casa dos 38°C. Nem mesmo
os galpões de pressão negativa que outrora foram concebidos com tecnologia para deixar o ambiente interno controlado a fim de que as aves fiquem confortavelmente instaladas, não estão dando conta de manter este ambiente. Com isso enfrentamos altas mortalidades principalmente nos finais dos lotes, quando as aves ja estão prontas para abate. As aves não tem um bom desempenho prejudicando assim o ganho de peso diário (GPD) pois, não consomem a ração necessária para se manter. Com isso, estaremos retirando aves mais leves, trazendo para o abate menos peso e em conseqüência diminuindo o abastecimento diário desta proteína branca.
E.Brentzel
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