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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Manejo parte II

Limpeza dos aviários

A limpeza pode ser subdividida em limpeza seca e limpeza úmida. Inicialmente faz-se a limpeza a seco, retirando-se os equipamentos e demais utensílios do aviário. Nesse momento, pode-se fazer uso da chamada "vassoura de fogo", que consiste na queima das penas superficiais existentes sobre a cama de aviário, com o uso de um lança chamas. Faz-se a retirada da cama e de toda matéria orgânica, restos de ração e da sujeira impregnadas nos utensílios e nas paredes, vigas e cortinas. Os arredores das instalações também devem ser varridos e a grama aparada.

A limpeza úmida consiste na lavagem com água sob pressão, dos equipamentos, bebedouros e comedouros, das paredes, teto, vigas, telas, piso, muretas e cortinas, utilizando-se jatos fortes em movimentos de cima para baixo. Esse procedimento é dificultado quando a cama não for removida do aviário. Após secagem proceder a desinfecção.
A reutilização da cama com bom estado de conservação, apesar de suscitar controvérsias é um manejo freqüente nas produções de frangos, desde que não tenha ocorrido um problema sanitário durante o alojamento anterior. Para tanto, o material da cama deve ser retirado do aviário, amontoado e coberto por pelo menos 10 dias, para que o calor e fermentação produzidos atuem na redução de patógenos. Junto aos círculos de proteção, local em que os pintos permanecem nos primeiros dias, a cama deve ser sempre nova. Tanto na reutilização da cama quanto na distribuição de cama nova é indispensável que seja feita uma desinfecção prévia.

César Valandro, Médico Veterinário

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